Taxas
1 – Para ter acesso ao arquipélago mais badalado do Brasil é preciso pagar uma taxa de preservação ao Estado de Pernambuco. A taxa não é barata (R$70,86 a partir de 2018), mas é necessário pagá-la se você visita Noronha a turismo. E como o pagamento é obrigatório, é melhor fazê-lo pelo site oficial de Noronha, entre dois a três dias antes da sua viagem. Pagando pelo site e não no próprio aeroporto você evita uma fila que sempre se forma na chegada dos voos.
2 – Parte da ilha de Fernando de Noronha faz parte do Parque Nacional Marinho (PARNAMAR) e essa área que compreende atrações como a Praia do Sancho, Sueste, Mirante dos Golfinhos, Atalaia, etc só pode ser visitada se for adquirido o ingresso do Parque Nacional. O ingresso custa R$97 para brasileiros, para 10 dias de uso. Com o ingresso em mãos você poderá agendar trilhas e visitar praias cujo acesso só é feito em posse desse ingresso, que na verdade é um cartão. Ele é vendido em 4 pontos da ilha e pode também ser comprado antecipadamente pelo site. Veja aqui mais informações sobre o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha.
– Depois da chegada da EcoNoronha, concessionária que administra a ilha, o acesso a algumas praias melhorou bastante, assim como a estrutura e organização em determinadas praias. Tenha em mente que certas praias de Fernando de Noronha têm horário de visitação e regras, que em caso de violação o turista está sujeito a multas. Essas regras foram estabelecidas para a própria proteção dos visitantes e preservação do espaço.
– Faça a reserva de sua pousada com antecedência. Os preços das hospedagens em Noronha raramente são baixos – como tudo na ilha -, mas escolhendo a pousada com tempo de antecedência você terá mais alternativas e chances de encontrar ofertas.
– Tudo em Noronha é caro. É relativamente normal uma lata de refrigerante custar R$8 e um prato principal para uma pessoa em um restaurante custar R$80. Vá para lá tendo isso em mente. Todos os produtos de que turistas e moradores precisam chegam ao arquipélago de barco, fazendo encarecer todo tipo de serviço.
– Cartões de crédito são amplamente aceitos nas pousadas e restaurantes, mas em alguns lugares mais simples a transação é apenas em dinheiro. Há uma agência do Santander na Vila dos Remédios e uma agência dos Correios onde se faz saque do Banco do Brasil. Não conte apenas com os caixas eletrônicos; por precaução, leve um pouco de dinheiro.
– De dezembro a julho é época de reprodução de tartarugas. Nesse período é possível acompanhar as atividades do Projeto Tamar, que incluem desova, medição ou eclosão de ninhos. É lindo de ver!
– O mar em Noronha não é sempre calminho. Se você tem medo de ondas fortes, procure conhecer a ilha entre agosto, setembro e outubro.
– Leve roupas frescas, porque sempre faz muito calor em Noronha. Vale o aviso, também, de ter na mala uma roupa de frio leve para aqueles que são mais sensíveis aos ventos à noite e para o voo.
– Se você possui máscara e tubo de respiração para snorkeling, não esqueça em casa. É possível alugar na ilha, sim, mas trazendo seu próprio conjunto você não tem o trabalho de alugar e precisar pagar por fora toda vez que quiser observar a vida marinha.
– Celulares funcionam, sim, em Noronha, mas não em todos os pontos da ilha. A internet 3G/4G do celular deixa bastante a desejar. Grande parte das pousadas possui conexão de internet para os hóspedes, mas ainda assim, as conexões nem sempre são boas. Aproveite a viagem para abstrair… tenha ciência de que grande parte das vezes a internet não funcionará bem.
– Protetor solar e repelente são produtos para ter na bolsa toda vez que você deixar a pousada. Quando programar um mergulho, não deixe de passar protetor nas orelhas, nas costas e na parte de trás do corpo – essas partes queimam bastante, principalmente quando se faz snorkeling. E já que você muito provavelmente precisará de protetor solar e repelente, compre-os antes de viajar! Não deixe para comprar na ilha pois lá tudo é mais caro!
– Aos que acham que Noronha tem muita infraesutrura e é como uma pequena cidade, não se enganem. Vá para lá ciente de que a estrutura da ilha é limitada, muitas ruas não são asfaltadas e, quando chove, é comum ter que pisar em um pouco de lama. As praias nem sempre são de fácil acesso; por isso, caminhar faz parte do dia a dia e tudo isso faz parte da magia do lugar. Sem um pouco de esforço, não dá para desfrutar de Noronha.
– É sempre bom levar água e um biscoito ou lanches na mochila, pois várias praias da ilha quase não têm estrutura.
– Leve remédios básicos que você usa no dia a dia, já que a farmácia de Noronha pode ser cara e, além disso, pode não ter o medicamento de que você precisa.